SINTEAL e trabalhadoras (es) em educação participam do “dia nacional de paralisação – rumo à greve geral”

Ao lado de trabalhadores e trabalhadoras de vários segmentos, Sinteal e categoria participaram, na manhã/tarde desta quinta-feira (22), em Maceió, do Dia Nacional de Paralisação – Rumo à Greve Geral, organizado pela Frente Brasil Popular. O ato teve como objetivo repudiar o governo golpista de Michel Temer, reprovado pela grande maioria dos/as brasileiros/as e pela comunidade internacional, e denunciar todos os principais pontos do seu “Pacote de Maldades” contra os/as trabalhadores/as, a sociedade brasileira e o país, a exemplo do PL (Projeto de Lei) 257 (Precarização do trabalho); PL 4567 (Desmonte da Petrobras); PEC 241 (Congelamento de gastos públicos por 20 anos); Reforma da Previdência (Fim da aposentadoria especial, ampliação da idade e do tempo de contribuição para aposentadoria e fim de direitos adquiridos); “Lei da Mordaça” (Cala professores/as e censura o pensamento na sala de aula), Terceirização e precarização do trabalho; Privatização da educação básica (ensino médio) e superior, entre outros ataques aos direitos dos/as trabalhadores/as.

Concentração de luta

Mais uma vez a Praça Sinimbu foi o “palco” para a concentração dos/as trabalhadores, logo a partir das 08 horas, dessa vez com uma inusitada participação de um trio de pífanos, que animou a luta com um repertório característico.

Às 10 horas, a caminhada de luta do “Dia Nacional de Paralisação Nacional” foi iniciada, com os/as trabalhadores/as portando faixas, cartazes e gritando palavras de ordem como “Fora Temer”, “Fora Governo Golpista”, com paradas de protesto na Rua do Sol, quando lideranças sindicais fizeram falas em apoio à greve dos bancários e contra a postura ditatorial dos banqueiros bilionários, e também contra o processo de privatização dos Correios, que está na agenda antinacional do governo golpista.

Destaque também para as manifestações dos/as servidores/as públicos/as que reivindicaram do governo estadual a definição de proposta reajuste de suas categorias e outros pontos de pautas das pautas específicas das categorias mobilizadas na luta estadual.

Fala do Sinteal

Em sua fala, a presidenta do Sinteal, Consuelo Correia, denunciou o retrocesso que ameaça o país a ser causado pelo congelamento de gastos públicos por 20 anos, como objetiva o PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 241, e garantiu que “não iremos permitir qualquer forma de retrocesso para a sociedade e para os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. É por isso que estamos nas ruas para dizer ‘não’ a esse governo golpista, que usurpou cinquenta e quatro milhões de votos”. Ela lembrou que, no caso específico da educação, a categoria já foi extremamente penalizada com a perda da aposentadoria especial, “que nos força a trabalhar até a exaustão sem alcançar a merecida aposentadoria”.

Como não poderia deixar de ser, a fala da presidenta do Sinteal também envolveu uma dura crítica à postura antidemocrática e antissindical da parte do governo estadual: “Em Alagoas não é diferente, pois este governo trata muito mal o conjunto de servidores públicos. No caso da educação, com data-base em maio, tivemos a preocupação de iniciar as negociações no mês de fevereiro, mas a postura do Executivo estadual continua sendo de intransigência”.

Em Alagoas, a pauta estadual da educação envolve reajuste salarial, aplicação do piso, pagamento da progressão, nomeação dos 150 professores da reserva técnica, inclusão dos secretários escolares no quadro da educação, entre outros. Em Maceió, a luta é pelo pagamento das progressões por tempo de serviço e titularidade e pagamento do retroativo da mudança de classe.