Polícia conclui inquérito sobre morte de cinegrafista por espancamento e apreende adolescente
Motivação teria sido boato de que vítima estuprou criança, mas investigação não confirmou o abuso sexual. Paulo da Silva foi socorrido por vizinhos, mas morreu no HGE.
Fonte: G1 AL
Informações da morte do cinegrafista aposentado Paulinho foram repassadas durante entrevista coletiva na sede da SSP Foto: Roberta Cólen/G1
A polícia concluiu o inquérito sobre a morte do repórter cinematográfico aposentado Paulo Antônio da Silva, 63, o Paulinho, vítima de um espancamento ocorrido em fevereiro deste ano no conjunto Carminha, localizado no Benedito Bentes, em Maceió. Um menor foi apreendido.
“A motivação do crime é que ele tinha abusado de uma menor na região, sendo morto por pessoas ligadas ao tráfico. Foi muito difícil concluir o inquérito porque tinha a questão de tráfico, mais abuso, mas hoje o caso está encerrado. O abuso não foi comprovado durante as investigações”, disse o secretário de Segurança Pública, Lima Júnior.
O suspeito disse à polícia que o jornalista havia abusado de uma criança. “O que foi alegado por ele foi isso, mas não sabemos se foi inventado", afirmou o delegado Fábio costa, coordenador da homicídio
Paulinho foi funcionário da TV Gazeta. Segundo a família, após o espancamento, ele chegou a ser socorrido por vizinhos, mas acabou morrendo no Hospital Geral do Estado (HGE).
À época, a polícia informou que ele foi espancado por várias pessoas e que objetos da casa da vítima foram queimados.
O filho da vítima, Ulisses Alexandre da Silva, chegou a relatar ao G1 que o pai tinha um terreno no Parque dos Caetés, bem próximo a casa onde ele morava, e que isso teria motivado o crime.
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