Polícia apreende 120 quilos de maconha que seriam do PCC, em Rio Largo

O Departamento de Repressão ao Narcotráfico (DRN), da Polícia Civil, apreendeu, em operação deflagrada na tarde desta quarta-feira (18), 120 quilos de maconha no conjunto Bernabé Oiticica, em Rio Largo, Região Metropolitana de Maceió.  Uma pessoa foi presa.

Uma mulher de 22 anos, identificada como Rafaela Barreto Cabral da Silva, foi presa em sua residência. Segunda a polícia, ela era a responsável por armazenar e distribuir a droga. De acordo com o delegado responsável pela operação, Gustavo Henrique Pereira Barros, o material seria distribuído em diferentes locais de Maceió, até o final da semana.

“Queria agradecer ao trabalho da inteligência da polícia, que vem captando mensagens de aplicativos whatsapp e do telegram, redes onde os criminosos se sentem a vontade para se comunicar. A operação foi resultado de dois meses de investigação. A droga é paraguaia, mas vinha de São Paulo em um caminhão de mudança, dentro de aparelhos eletrodomésticos e chegou ontem em Alagoas. Eram no total 150 quilos, mas 30 deles já haviam sido distribuídos de ontem pra hoje”, explicou o delegado.

PCC em Alagoas

Durante a operação foram apreendidos também cadernos de anotações com o controle do estoque e nomes de pessoas que, segundo a polícia, são ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC), em Alagoas. A polícia diz ainda que Rafaela teria recebido essas anotações após uma visita no presídio do agreste. Os documentos contêm, movimentações bancárias e dívidas, controle de estoque e de distribuição de drogas e o nome completo, o apelido e a data de batismo que os membros entraram na organização criminosa.

"É obvio que há ligação com essa organização, devido ao detalhamento do material encontrado e de sua origem. Há em Alagoas 10 grandes traficantes e nós sabemos que essa droga pertence a um deles. Esperamos prendê-lo em breve", afirmou Gustavo Henrique.

A droga está avaliada em R$ 168 mil reais. O material será incinerado. A operação foi coordenada pelo DRN e contou com o apoio do Tigre, da Polícia Civil e do Batalhão de Operações Especiais (Bope).