MUNICÍPIOS

PC conclui que jovem do RN morta em Arapiraca veio a AL para programa

Inquérito que investigou o caso foi concluído e acusado está preso


icon fonte image

  Fonte: Gazetaweb - Por Jamylle Bezerra*

Polícia conclui inquérito que investigo morte da jovem Thalita Borges

Polícia conclui inquérito que investigo morte da jovem Thalita Borges   Foto: Reprodução/Gazetaweb

Postado em: 06/03/2023 às 08:02:46

A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigou a morte de Thalita Borges de Araújo, de 27 anos, ocorrida no dia 3 de fevereiro, no município de Arapiraca. Ela, que era natural do Rio Grande do Norte, foi assassinada a golpes de arma branca e, de acordo com as apuração policial, veio a Alagoas para trabalhar como garota de programa. A jovem teria sido assassinada por demorar a atender o suposto cliente ou por ter desistido de manter relação com ele. O resultado das investigações foi remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério Público Estadual (MPE).

O Delegado Everton Gonçalves, responsável pelas investigações, esclarece que vítima e autor não se conheciam, mas marcaram um encontro no dia do ocorrido, haja vista que a vítima trabalhava como garota de programa, tendo o autor confesso agendado com ela através de um site de acompanhantes. A vítima chegou à cidade de Arapiraca no dia anterior ao fato, oriunda do Estado do Rio Grande do Norte, comprovando-se que sua vinda ao Estado de Alagoas foi para trabalhar como garota de programa.

Em seu interrogatório, o suspeito confessou o crime e alegou ter matado a vítima em legítima defesa, pois ela teria tentado lhe esfaquear, uma vez que teriam se desentendido acerca do valor cobrado pela vítima.

No entanto, a alegação do autor não bateu com os elementos colhidos ao longo dos trabalhos e a polícia concluiu que a vítima foi assassinada, muito provavelmente, porque o autor se irritou com a demora dela em atendê-lo, havendo possibilidade também de a jovem ter recusado a realização do programa após a chegada do autor ao imóvel, posto que ficou provado não ter havido relação sexual entre os dois.

O caso não se enquadra no crime de feminicídio, pois não estão presentes as condições previstas na legislação, verificando-se o crime de homicídio qualificado, pelo motivo fútil e por recurso que dificultou a defesa da ofendida. O suspeito continua recolhido no sistema prisional, onde permanece à disposição da justiça.
Com assessoria*

Comentários

Escreva seu comentário
Nome E-mail Mensagem