Pai de acusado de feminicídio em Tapera nega à Polícia Civil que esconde o filho
Caso ocorreu no Sertão de Alagoas; a vítima Mônica Cristina gravou vídeo e disse que o companheiro era abusivo
Fonte: Gazetaweb - Por Regina Carvalho
Polícia de Alagoas e estado vizinho fazem buscas para prender acusado de feminicídio Foto: Reprodução/Gazetaweb
O pai do acusado do assassinar Mônica Cristina Cavalcante, de 26 anos, negou à Polícia Civil esconder o filho Leandro Pinheiro Barros, de 38 anos, que fugiu após matar a própria mulher. A vítima conseguiu denunciar a autoria pouco tempo antes do crime, em vídeo feito com aparelho celular.
À Gazetaweb, o delegado Diego Nunes confirmou que o pai de Leandro foi ouvido e que negou saber onde o filho está. O titular da delegacia de São José da Tapera acrescentou, ainda, que a polícia faz diligências para capturar o acusado de feminicídio.
As investigações estão em andamento, com oitiva de testemunhas e parentes da vítima e do acusado. Houve confirmação à polícia de que a relação de Mônica e Leandro era conturbada, com agressões dos dois lados, mesmo a vítima nunca ter denunciado.
Mãe de dois filhos, Mônica Cristina Cavalcante, de 26 anos, foi morta com tiro perto de casa, no início da semana, em São José da Tapera, município do Sertão.
Em entrevista à Gazeta, na terça (20), o secretário de Segurança Flávio Saraiva disse que a prisão do autor do assassinato é uma questão de honra para as forças de segurança. A Justiça decretou a prisão temporária de Leandro, na última segunda (19).
A Polícia Civil de Alagoas afirmou que Mônica foi morta pelo marido por causa de ciúmes. De acordo com o delegado do caso, Diego Nunes, Leandro teria discutido com ela em uma festa horas antes do crime.
Ele teria saído da festa e, em seguida, a mulher saiu do local e foi para casa. No caminho, Mônica gravou um vídeo afirmando que, se algo acontecesse com ela, o marido seria o principal culpado. No vídeo, ela chorava, afirmando que tinha um relacionamento abusivo com o homem, sofrendo agressões físicas e psicológicas.
Comentários
Escreva seu comentário