Motta e Bolsonaro se encontram para discutir proposta de anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro
Encontro vem em meio a discussões para que urgência ao texto seja levada ao plenário; PL mantém coleta de assinaturas

Fonte: R7 - Por Rute Moraes e Lis Cappi

Motta e Bolsonaro se encontram para discutir proposta de anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro Foto: Reprodução/Jornal O Poder
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), se reuniu com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para discutir a proposta de anistia aos envolvidos em atos extremistas do 8 de Janeiro.
Conforme apurou o R7, o encontro ocorreu na quarta-feira (9) e foi voltado a tratar o avanço do projeto na Câmara.
Detalhes do teor do encontro não foram divulgados, mas a reunião se dá em meio à mobilização do PL para coletar assinaturas e levar anistia direto em plenário.
O Congresso à oposição pressiona o presidente da Câmara para votar o requerimento de urgência
O requerimento depende de 257 assinaturas e, segundo o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), número está próximo a ser alcançado. Mesmo com o mínimo de apoio, a análise da urgência depende de decisão de Motta.
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) e Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) são instaladas no Congresso Nacional e na Câmara Legislativa do Distrito Federal, respectivamente, para investigar os atos extremistas nas sedes dos Três Poderes, ...
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) e Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) são instaladas no Congresso Nacional e na Câmara Legislativa do Distrito Federal, respectivamente, para investigar os atos extremistas nas sedes dos Três Poderes, em Brasília
Se o pedido for analisado no plenário, e aprovado entre parlamentares, a anistia poderia pular etapas de votação e ser avaliada de forma mais rápida por deputados. A segunda fase também é definida pelo presidente da Casa.
Publicamente, Motta defendeu maior diálogo em relação ao tema da anistia e que o projeto deve ser analisado com cautela dentro do Congresso.
“Não é desequilibrando, não é aumentando a crise que vamos resolver o problema. Não é distanciando as instituições que nós vamos encontrar a saída para este momento delicado e difícil que o Brasil enfrenta”, disse, na segunda-feira (7).
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