POLÍTICA

Governo apresenta propostas ao Sinteal e reafirma reajuste de 5,79%

Pagamento será dividido em duas vezes, com a primeira parcela já programada para o próximo mês


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  Fonte: Gazetaweb

Governo de AL apresentou um pacote de propostas que atende parte das demandas do Sinteal

Governo de AL apresentou um pacote de propostas que atende parte das demandas do Sinteal   Foto: Reprodução/Gazetaweb/Pei Fon

Postado em: 15/08/2023 às 21:26:21

Para garantir uma política continuada de valorização dos professores e servidores do ensino público estadual, o Governo de Alagoas, por meio das secretarias de Estado do Planejamento (Seplag) e da Educação (Seduc), apresentou um pacote de propostas que atende parte das demandas do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal).

Mesmo com a manutenção da mesa de negociação com os sindicatos do serviço público estadual e a confirmação do reajuste de 5,79%, uma parcela da categoria paralisou as atividades desde a semana passada. O pagamento será dividido em duas vezes, com a primeira parcela já programada para o próximo mês.

Durante as reuniões com a categoria, o governo informou aos sindicalistas que o reajuste precisou ser parcelado por força da LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal], caso contrário já seria dado uma só vez e dentro de 2023. Será pago um reajuste de 3% já em setembro deste ano e o restante (2,79%) em janeiro de 2024.

O governador Paulo Dantas, pessoalmente, já participou de pelo menos duas reuniões com representantes dos servidores, avançando no atendimento à pauta de reivindicações.

Entre as medidas apresentadas pelo Governo de Alagoas, estão: o atendimento aos pedidos de progressão salarial e ampliação de carga horária, e um acordo para pagamento das férias no início de janeiro de cada ano.

Segundo o secretário estadual de Planejamento, Gabriel Albino, que recebeu o Sinteal na segunda-feira, ao lado da ex-secretária de Educação e atual secretária do Gabinete Civil, Roseane Vasconcelos, o Estado nunca parou de negociar com a categoria, buscando contemplar as reinvindicações, sem desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal.

"Alagoas não quer voltar para aquele passado de salários atrasados. Estamos indo até onde a segurança financeira e legal nos permite”, analisou o secretário, que ainda acrescentou: “Avançamos muito e a negociação continua. Somente esta semana já estivemos com o Sinteal em duas oportunidades. Temos muito interesse em resolver essa situação, pois este é um governo que dialoga com os sindicatos. Na nossa impressão, uma greve, neste momento, destoa de todo o processo de negociação que temos mantido."

Somente no primeiro semestre, 2.791 processos para aumento de carga horária foram validados e 10.775 pagamentos de férias já foram efetuados em 2023. "Já no próximo mês vamos ter o pagamento da primeira parcela do acordo, fora que a pauta que nós apresentamos ao Sinteal oferece uma série de benefícios que terminam sendo um reajuste indireto para a ampla maioria da categoria”, lembrou Albino.

GRATIFICAÇÕES

Na reunião entre Sinteal, Seduc e Seplag, na segunda-feira (14), ainda ficou estabelecida uma proposta para gratificação aos coordenadores pedagógicos, bem como a garantia da revisão da legislação que visa aumentar o valor da gratificação de Difícil Acesso e do Vale-Refeição. Quanto à mudança de letra, todos os profissionais receberão os valores retroativos. O mesmo vale para o auxílio deslocamento, sujeito a estudo sobre as condições de acesso às escolas da rede estadual de ensino.

Além desses benefícios já confirmados, foi instituído um grupo de trabalho para revisar o Plano de Cargos e Carreira da Educação para oferecer alternativas de médio prazo, bem como tratar da promoção de um concurso público para a Educação.

A Seduc também já avalia a possibilidade de contemplar, com aumento de carga horária, os servidores administrativos. “Já conseguimos acolher quase que a totalidade das pautas apresentadas pelos diretores do Sinteal. Reforçamos o compromisso do governador Paulo Dantas que prioriza a Educação e reconhece o empenho e dedicação dos professores e dos servidores”, afirmou o secretário de Educação, Marcius Beltrão.

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