‘Diálogo com Cid se referia à entrega voluntária de joias ao TCU’, explica Wajngarten
Advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro disse que o objetivo era antecipar a remessa à Corte; operação da PF mira negociação de itens para lucro pessoal
Fonte: Jovem Pan News
Advogados Fabio Wajngarten e Paulo Cunha Bueno; Nesta quarta (3) o advogado Fabio Wajngarten fala sobre a operação da Polícia Federal referente a adulteração no cartão de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro Foto: Reprodução/Jovem Pan News
O ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social e advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten, afirmou nesta sexta-feira, 11, que o diálogo que manteve com o ex-ajudante de ordens Mauro Cid se referia à entrega voluntária da joias ao Tribunal de Contas da União (TCU). Declaração feita em publicação no Twitter ocorre após a Operação Lucas 12:2, da Polícia Federal, que investiga a suposta negociação de itens como joias, relógios e pedras preciosas recebidos de países como a Arábia Saudita para lucro pessoal. “Quando disse que se devia ‘antecipar’ a entrega dos objetos estou me referindo a uma remessa antecipada à Corte, antes de um pedido formal do TCU, que aliás acabou ocorrendo. Reitero: sugeri antecipar e entregar ao tribunal. Só isso”, afirmou o advogado, que disse prestar os esclarecidos públicos para que “não paire dúvidas ou se façam interpretações equivocadas”. “Qualquer outra interpretação está eivada de má vontade ou de uma frustrada tentativa de envolver meu nome em ações que desconhecia”, completou.
Como o site da Jovem Pan mostrou, a Polícia Federal cumpriu mandado de buscas nesta sexta-feira contra o general Mauro César Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid. Outros alvos são o advogado Frederick Wassef e o tenente Osmar Crivelatti, considerado braço-direito do ex-ajudante de ordens. Segundo a PF, “os investigados são suspeitos de utilizar a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro, por meio da venda desses itens no exterior”.
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