Choro, jogo parado e até Fifa acusada de racismo: Camarões se revolta com VAR na Copa do Mundo feminina

A Inglaterra bateu Camarões nas oitavas de final por 3 a 0 e se garantiu para a próxima fase. Mas as camaronesas saíram de campo furiosas com as decisões da arbitragem e acusaram as escolhas do VAR e da Fifa de racistas.

As inglesas já venciam por 1 a 0 quando a polêmica começou. Ellen White, atacante britânica, marcou o segundo gol no final da primeira etapa, mas as camaronesas reclamaram de impedimento da jogadora.

Após o VAR revisar o lance, a posição da atleta foi dada como legal e a árbitra em campo, Qin Liang, não chegou a olhar a jogada e validou o tento inglês. 

Mas a decisão não foi aceita pela seleção de Camarões, que atrasou o reinício da partida e se recusaram a dar saída de bola.

De acordo com o repórter da BBC, Gabby Logan, as atletas choravam e acusavam a Fifa de racismo no túnel do estádio.

E a confusão continuou na segunda etapa. Logo no primeiro minuto, Camarões marcou com Nchout, mas o gol foi anulado pelo VAR. O replay mostrou que a jogadora estava em posição irregular e a decisão não foi bem aceita pelas camaronesas.

Nchout, autora do gol invalidado, chorou em campo e as companheiras de equipe, indignadas, insistiram para que a árbitra revisasse o lance em campo. 

O confronto terminou em 3 a 0 para as leoas, que sacramentou a classificação para as quartas de final da Copa do Mundo e a eliminação de Camarões.

Na saída de campo, o técnico inglês, Phil Neville, falou sobre a confusão: ''O comportamento foi errado e essa foi a imagem do futebol feminino mostrada no mundo inteiro''.

Quando questionado sobre 'o quanto de simpatia' o comandante tinha por Camarões, Phil Neville respondeu sem titubear: ''Absolutamente nenhuma''.

Veja aqui como foi o confronto.

(ComMSN)