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Assassinos de turistas argentinas no Equador são condenados a 40 anos

Jovens de 21 e 22 anos foram mortas em Montañita em fevereiro deste ano. Mais de 200 provas demonstraram culpa dos dois réus, segundo promotor.


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  Fonte: France Presse/G1

As argentinas Maria José e Marina foram assassinadas enquanto viajavam pelo Equador

As argentinas Maria José e Marina foram assassinadas enquanto viajavam pelo Equador   Foto: Família Menegazzo

Postado em: 18/08/2016 às 05:35:42

Um tribunal de Santa Elena, no sudoeste do Equador, condenou a 40 anos de prisão os dois processados pelo assassinato em fevereiro de duas turistas argentinas, Marina Menegazzo e María José Coni, em um balneário no oeste do país.

"Segundo P. e Eduardo D. foram sentenciados a 40 anos de privação de liberdade, processados pelo assassinato das jovens argentinas", informou o promotor-geral Galo Chiriboga no Twitter.

Os corpos de Menegazzo e Coni, de 21 e 22 anos respectivamente e oriundas da cidade de Mendoza, foram encontrados com sinais de violência em 28 de fevereiro em Montañita, um balneário a 300 km ao sudoeste de Quito, depois que os familiares das jovens as declararam como desaparecidas nas redes sociais em fevereiro.

As autoridades detiveram no dia seguinte os dois supostos assassinos.

"Mais de 200 provas apresentadas no julgamento demonstraram a responsabilidade penal dos dois processados pela morte das jovens argentinas", acrescentou o promotor nas redes sociais.

A morte das jovens gerou diferentes versões das autoridades equatorianas e familiares das vítimas na Argentina, motivando a assistência penal internacional desse país e da Colômbia para investigar o caso.

O presidente Mauricio Macri enviou ao Equador uma equipe de médicos forenses, com a aceitação das autoridades locais.

Além disso, em cidades argentinas e do Equador ocorreram protestos para reivindicar o fim dos feminicídios e o esclarecimento do crime em Montañita.

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