Análise: no ritmo de olé, Botafogo bota Atlético-MG na roda e faz jus em sonhar com título
Time de Artur Jorge é superior do início ao fim em vitória convincente no Nilton Santos
Fonte: Ge - Por Sergio Santana
Luiz Henrique Botafogo gol sobre o Atlético-MG Foto: Reprodução/Lance!/Thiago Ribeiro/AGIF)
A torcida do Botafogo gritava "olé" a cada passe trocado no Estádio Nilton Santos. O tempo passava e a impressão era que a partida se encerraria com uma convincente vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-MG. Até que Gregore acionou Savarino e o venezuelano, com liberdade, acertou belo chute de fora da área. Três a zero. Um placar que reflete a superioridade do time de Artur Jorge sobre o Galo.
Luiz Henrique e Cuiabano marcaram os dois primeiros tentos da noite. Com a vitória, o Alvinegro diminuiu a distância ao Flamengo, líder da competição, para um ponto. Apesar de Artur Jorge ter optado em colocar os pés no chão em entrevista coletiva, o campo mostra que o time tem o direito de sonhar o título.
- O Botafogo é candidato a ganhar o próximo jogo, esse é o nosso compromisso. Estamos na 15ª rodada, estamos orgulhosos. Estamos em segundo, um ponto a menos que o primeiro. É um campeonato muito difícil, todos os jogos uma dificuldade muito alta. E temos conseguido desempenho. É isso que vai nos colocar como candidatos ou não. A equipe tem essa ambição de brigar pelo título, queremos estar nas decisões, queremos continuar sendo competitivos. Ainda é muito prematuro, mas sabemos que nessa altura a posição que ocupamos nos deixa muito satisfeitos e orgulhosos - afirmou.
O Botafogo é competitivo. Mesmo quando não teve boas atuações coletivas - por exemplo, na vitória contra o Cuiabá -, o time não abdicou de lutar dentro de campo e mostrou argumentos suficientes para merecer os três pontos. Se não conseguia se superar pela parte técnica, ao menos a vantagem sairia por meio da marra.
Luiz Henrique Botafogo gol sobre o Atlético-MG — Foto: André Durão
Contra o Atlético-MG, tudo pareceu fluir naturalmente. Mesmo antes da expulsão de Igor Rabello, aos 24 minutos do primeiro tempo, o time carioca já era superior na partida e tinha até aberto o placar com golaço de Luiz Henrique.
O jogador a mais só potencializou todo o cenário da partida. O domínio virou praticamente um ataque contra defesa e o Alvinegro criou chances para sair com um placar mais largo no fim do primeiro tempo.
O time caiu no começo da etapa final. As jogadas que saíram nos primeiros 45 minutos pararam em passes errados ou uma escolha equivocada. Por outro lado, o Botafogo não era ameaçado - as exceções eram em faltas de longa distância batidas por Hulk, praticamente a única forma que o Atlético-MG conseguiu assustar.
Com as substituições, a equipe se oxigenou e voltou a assustar. O gol de Cuiabano furou o "bloqueio criativo" que o Alvinegro passava. De lá, a bola na rede de Savarino foi a cereja do bolo de uma atuação positiva.
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